Durante a caminhada dos israelitas pelo deserto rumo à terra prometida - Canaã, o povo se tornou impaciente no caminho, e falou contra Deus e contra Moisés, reclamando das dificuldades, da falta de pão e da falta de água. Por causa disso Deus mandou entre o povo serpentes abrasadoras, que mordiam o povo; e morreram muitos. O povo veio a Moisés e reconheceu o seu pecado; pediram que Moisés orasse para que Deus tirasse as serpentes. Moisés orou e Deus mandou que ele fizesse uma serpente de bronze e a colocasse sobre uma haste, e todo mordido que a olhasse ficaria sarado (Nm 21.4-9).
Naquela circunstância, a serpente era um símbolo da misericórdia de Deus pelo povo. O Novo Testamento faz referência a esse fato comparando o ato no deserto com a morte de Jesus na cruz em nosso favor (Jo 3.14-15).
O problema foi que o povo passou a adorar a serpente, o que não teve a aprovação de Deus. Anos depois o rei Ezequias fez em pedaços a serpente de bronze que os filhos de Israel chamavam de Neustã, que quer dizer serpente de bronze (2Rs 18.4).
O apóstolo João escreveu: "Filhinhos, guardai-vos dos ídolos" (1Jo 5.21). Deus condena a idolatria, porque ela é uma forma de colocar alguma coisa no lugar de Deus em nossa adoração, e o Senhor não dá a sua glória a outrem, nem a sua honra, às imagens de escultura (Is 42.8).
Facilmente criamos ídolos em nossas vidas. Muitas vezes idolatramos coisas boas que em si mesmas não fazem nenhum mal, mas que idolatradas são reprováveis, não a coisa em si ou a pessoa objeto da idolatria, mas a atitude de quem assim procede. Você tem ídolos em sua vida. Você tem coragem de fazer como o rei Ezequias, destruir o ídolo que nunca deveria ter sido idolatrado?
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