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Mostrando postagens de setembro 6, 2011

O Filho Pródigo

A parábola do filho pródigo é bem conhecida (Lc 15.11-32), e pela primeira vez me identifico com ela. Vejo no texto o que não via antes, mesmo tendo pregado seguidamente sobre o mesmo. A parábola revela vários aspectos de nossa vida, sobretudo, mostra o amor do Pai celeste pelo filho que se foi, mas que não deixou de ser, e também amor pelo filho que ficou, e nunca aprendeu a ser o que devia ser. Eu sou o filho pródigo quando vejo que minha intimidade com o pai é tão pequena; sou o filho pródigo, quando tenho pressa em sair da casa do pai. Cansado dessa casa quero algo diferente. Pouco posso levar e pouco fica. Sair parece ser a única maneira de entrar de vez onde nunca entrei e de onde nunca deveria sair. A vida só é cristã, se tiver entrada e saída (Jo 10.9). Quero sair para entrar. Sou o filho pródigo, quando a sensação de ir para longe me faz bem. Estou procurando um lar definitivo que ainda não encontrei, mesmo estando na casa do Pai. Depois de vinte anos no mesmo lugar, é impossí